A educação financeira nas escolas é um eixo estratégico para preparar crianças e jovens para decisões responsáveis no presente e no futuro. Conforme Teciomar Abila, incluir finanças no currículo, com linguagem acessível e prática, fortalece a autonomia, reduz vulnerabilidades e cria hábitos saudáveis de consumo e poupança. Em vez de fórmulas distantes da vida real, o foco deve estar em metas, planejamento, orçamento e tomada de decisões informadas.
Quando a escola trabalha esses fundamentos com continuidade, o estudante aprende a lidar com dinheiro como um recurso a ser cuidado, e não como fonte de ansiedade. Veja mais na leitura a seguir:
Educação financeira nas escolas: Fundamentos que conectam teoria e vida cotidiana
Educação financeira nas escolas começa por um alfabetismo econômico simples e aplicável. O estudante precisa entender o que é renda, despesa, poupança, juros e inflação, relacionando cada conceito a situações comuns. Ao mapear entradas e saídas, ele visualiza prioridades, identifica desperdícios e aprende a fazer escolhas com base em objetivos e prazos. Esse repertório inicial organiza o pensamento e diminui decisões impulsivas, favorecendo a construção de reservas e o consumo responsável.

No passo seguinte, entram metas e orçamento. Definir objetivos específicos, mensuráveis e datados dá sentido ao ato de poupar. Planilhas simples ou aplicativos ajudam a registrar gastos e comparar o planejado com o realizado, cultivando disciplina sem rigidez excessiva. De acordo com Teciomar Abila, quando a escola ensina a transformar desejos em planos com etapas claras, o aluno descobre que a liberdade financeira nasce de escolhas consistentes, não de sorte.
Comportamento, cidadania de consumo e tomada de decisão
Educação financeira nas escolas não é apenas matemática; é comportamento. Resistir ao impulso, comparar alternativas, avaliar custo de oportunidade e diferenciar necessidade de desejo compõem o núcleo da decisão consciente. A pedagogia ativa permite que a turma experimente consequências sem risco real: juros do cartão, parcelamentos longos, descontos por pagamento à vista e tarifas ocultas. Assim, cada estudante desenvolve pensamento crítico e aprende a argumentar com dados, não com suposições.
Cidadania de consumo faz parte desse percurso. Discutir propaganda, influência de algoritmos e direitos do consumidor amplia a visão sobre responsabilidade individual e impacto coletivo. Ao relacionar escolhas de compra com sustentabilidade, reciclagem e economia local, os alunos percebem que o preço não é o único critério. Como elucida Teciomar Abila, educar para o consumo consciente é formar cidadãos que consideram qualidade, durabilidade e origem dos produtos, reduzindo desperdícios.
Empreendedorismo, carreira e planejamento de longo prazo
Educação financeira nas escolas também prepara para mundo do trabalho. Explorar noções de empreendedorismo, precificação, margem e fluxo de caixa em projetos escolares revela a lógica por trás de negócios sustentáveis. Feiras, clubes e desafios de inovação estimulam criatividade, colaboração e responsabilidade. Ao calcular custos, registrar receitas e avaliar riscos, o estudante integra matemática, tecnologia e comunicação, desenvolvendo competências valiosas para qualquer trajetória profissional.
Planejamento de longo prazo completa o quadro. Previdência, reserva de emergência e investimentos compatíveis com objetivos e prazos devem ser apresentados sem promessas fáceis. O estudante precisa compreender risco, retorno, liquidez e diversificação para evitar armadilhas e modismos. Assim como ressalta Teciomar Abila, hábitos regulares têm mais impacto do que tentativas de “ficar rico rápido”. Constância e informação clara são as bases de uma vida financeira estável.
Educação financeira nas escolas para autonomia e prosperidade com propósito
Em síntese, a educação financeira nas escolas é uma política de equidade e de futuro. Ao integrar fundamentos, comportamento, cidadania e planejamento, a escola entrega ferramentas para que cada estudante administre riscos, organize metas e tome decisões coerentes com seus valores. Como destaca o empresário Teciomar Abila, formar cidadãos mais conscientes e autônomos significa ensinar a conquistar liberdade passo a passo, com informação confiável e hábitos sustentáveis.
Autor: Walto Inahana

