As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) são um problema de saúde global que mata milhões de pessoas a cada ano, explica Cassio Patrick Barbosa, médico especialista em atender famílias e comunidades.
Essas consequências podem ter consequências graves para a saúde a longo prazo e, em alguns casos, até mesmo serem fatais. No entanto, muitos DSTs podem ser tratados ou gerenciados de forma eficaz quando diagnosticados precocemente. É aí que entram os exames de rotina. Quer saber mais sobre este assunto? Continue lendo:
O que são Doenças Sexualmente Transmissíveis?
Segundo Cassio Patrick Barbosa, doenças sexualmente transmissíveis são transmitidas principalmente através do contato sexual, incluindo as relações sexuais vaginais, anais e orais. Elas podem ser causadas por bactérias, vírus ou parasitas e podem afetar homens e mulheres de todas as idades. Algumas das DSTs mais comuns incluem a clamídia, a gonorreia, a sífilis, o herpes genital, o HPV (papilomavírus humano) e o HIV (vírus da imunodeficiência humana).
A importância dos exames de rotina
Os de rotina para a detecção de DSTs desempenham um papel fundamental na prevenção e controle de tratamentos dispensados. Muitas pessoas que estão infectadas com DSTs não apresentam sintomas visíveis nos início da infecção. Isso significa que elas podem transmitir a infecção para seus parceiros sem sequer saberem que estão infectadas. Os exames regulares permitem a detecção precoce, o tratamento adequado e a adoção de medidas preventivas para reduzir a transmissão.
Tipos de Exames de Rotina
Existem vários tipos de exames de rotina que podem ser realizados para a detecção de DSTs. Alguns dos exames mais comuns incluem:
- Testes de Sangue: os testes de sangue são frequentemente usados para evitar infecções como HIV, sífilis e hepatite B. Esses testes procuram por marcadores específicos no sangue que indicam a presença da infecção, informa Cassio Patrick Barbosa.
- Testes de urina: alguns exames de urina podem ser realizados para evitar infecções como clamídia e gonorreia. Esses testes identificam a presença de material genético das bactérias causadoras da infecção.
- Exames Clínicos e Visuais: algumas DSTs, como herpes genital e verrugas genitais causadas pelo HPV, podem ser diagnosticadas através de exames clínicos e visuais. Os médicos podem identificar lesões características durante um exame físico.
Frequência de exames
A frequência com que as pessoas devem fazer exames de rotina para DSTs pode variar de acordo com fatores como idade, histórico sexual e práticas de proteção. Assim como expõe Cassio Patrick Barbosa, geralmente, é recomendado fazer exames pelo menos uma vez por ano, mesmo para aquelas pessoas que não apresentam sintomas visíveis.
Os exames de rotina para a detecção de doenças sexualmente transmissíveis desempenham um papel vital na promoção da saúde sexual e na prevenção da disseminação da doença. A detecção precoce e o tratamento adequado das DSTs não só melhoram a saúde individual, mas também obedecem para a saúde pública como um todo, atendendo a transmissão das doenças. É fundamental que todos, independentemente do gênero, orientação sexual ou idade, considerem a importância dos exames regulares para garantir uma vida sexual saudável e responsável.